O mundo dos games é repelto de assuntos variados, mas um assunto específico tem chamado a atenção do público gamer, e também dos investidores das empresas: a compra da Activision Blizzard por US$ 70 bilhões (cerca de R$ 360 milhões) pela Microsoft, anunciada no início de 2022.
O processo de aquisição da Activision pela Microsoft tem gerado grandes discussões de diversos tipos, desde a efetivação oficial da compra até as polêmicas hipóteses envolvendo monopólio ou uma possível exclusividade de títulos de sucesso da marca para apenas um console.
Em meio á todas esses debates, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que é um órgão regulador do Brasil, também está envolvido. O CADE vem comunicando as respostas que vem recebendo da Microsoft e sobre o potencial impacto da compra.
Além do CADE, outros órgãos pelo mundo estão analisando a situação da Activision e da Microsoft, garantindo que a compra não crie anti concorrência, que impactariam negativamente na marca e causariam uma alta nos preços, além de menos inovações para a indústria dos games.
Segundo o autor Christopher Dringl, do site GamesIndustry.biz, o acordo “tem o potencial de impactar a todos, desde o menor desenvolvedor independente até os grandes gigantes dos jogos“. Portanto essas análises estão levando bastante tempo para serem concluídas.
As análises da compra da Activision pela Microsoft ainda deve passar por duas fases nos conselhos reguladores. A primeira fase deve ser curta, com apenas algumas informações sendo solicitadas, enquanto a segunda traz análises mais profundas, em que serão analisados os riscos para a concorrência no mercado. Vários órgãos reguladores pelo mundo estão examinando o acordo e alguns já estão no processo da segunda fase, como o regulador dos EUA, a Comissão Federal de Comércio (FTC). Ainda não entraram no processo os reguladores Europeus, mas em breve eles devem também entrar no debate.
Caso alguns dos órgãos reguladores concluirem que a aquisição da Activision pela Microsoft prejudique a concorrência, eles podem impor soluções para contornar o problema. Por exemplo, um dos “subtópicos” desse acordo entre a Microsoft e a Activision Blizzard é o destino do título “Call of Duty”, já que alguns analistas afirmam que o game tem o potencial de tornar uma empresa dominante na área, prejudicando a competição entre as empresas de videogame. Se um regulador decidir que isso é prejudicial, uma das soluções pode ser a permanência dos jogos da Activision Blizzard em outras plataformas, sem exclusividade nos consoles Xbox.
Algumas empresas vem se mostrando favoráveis á aquisição da Activision pela Microsoft, e as empresas que já se manifestaram publicamente á favor foram Google, Ubisoft, Apple, dentre outras empresas de grande renome no mercado. Recentemente, até a Meta (Empresa responsável pelo Facebook, Instagram e Whats App) se manifestou á favor da aquisição, alegando que as concorrentes tem grande potencial para desenvolver jogos AAA tão bons quanto da Activision.
Fontes: Olhar Digital, Windows Club
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